Quanto ao curió galador, tem que estar preto, em torno de um ano e três meses de idade. A idade essencial para um curió se destacar como um exímio galador é a partir dos quatro anos de idade, porém nada impede de curiós com idade inferiores a isso serem empregados como galadores. Há casos de curiós pardos que são galadores, raras exceções, tudo depende do libido e genética do pardo.
Há curiós pretos, que mesmo sendo excelentes no canto, não são galadores. Isso pode ter sido ocasionado devido a excesso de produtos vitamínicos ministrados a ele, que o deixou estéril, por isso, não ministre exageradamente medicamentos ou polivitamínicos ao seu curió, pois poderá deixá-lo impotente (estéril). Essa dica serve também às fêmeas. Outro caso para curió preto não ser galador, caso mais comum, prende-se ao fato de ter sido colocado com fêmea agressiva, que na tentativa de galar, é agredido por ela, isso faz com que esse curió fique intimidado e nunca mais na vida tenha coragem de galar uma fêmea.
Para dar um curso de formação ao curió galador é relativamente fácil, basta criar o filhote macho sem ver fêmeas de curió até ficar pintado ou maracajá. Após isso, mostrar ele a fêmea por alguns minutos durante o dia e em seguida deixá-lo próximo da gaiola da fêmea com isolamento visual entre as gaiolas, por um período de um mês.
Colocar a gaiola do futuro galador encostado a uma gaiola criadeira vazia com os passadores abertos, para treiná-lo a desenvoltura de passar de uma gaiola para a outra.
Após ele estar acostumado em transpor os passadores das gaiolas, você irá usar três gaiolas - a gaiola do futuro galador, uma gaiola criadeira vazia e uma gaiola criadeira com uma fêmea. Empregue o seguinte método: Encoste a gaiola do macho com a uma gaiola vazia, deixe os passadores aberto e coloque um pedaço de papelão ou outro material entre a gaiola do macho e a gaiola vazia. Encoste a gaiola criadeira com uma fêmea na gaiola vazia, deixando o passador da gaiola da fêmea fechado. Retirando o isolamento visual (papelão) entre as gaiolas, para que o macho adentre na gaiola vazia.
Colocar a gaiola do futuro galador encostado a uma gaiola criadeira vazia com os passadores abertos, para treiná-lo a desenvoltura de passar de uma gaiola para a outra.
Após ele estar acostumado em transpor os passadores das gaiolas, você irá usar três gaiolas - a gaiola do futuro galador, uma gaiola criadeira vazia e uma gaiola criadeira com uma fêmea. Empregue o seguinte método: Encoste a gaiola do macho com a uma gaiola vazia, deixe os passadores aberto e coloque um pedaço de papelão ou outro material entre a gaiola do macho e a gaiola vazia. Encoste a gaiola criadeira com uma fêmea na gaiola vazia, deixando o passador da gaiola da fêmea fechado. Retirando o isolamento visual (papelão) entre as gaiolas, para que o macho adentre na gaiola vazia.
Agora que você conhece um pouco sobre fêmeas e machos de curiós, vamos aos procedimentos básicos e essenciais, que sem dúvidas poderá levar ao sucesso ou fracasso na criação.
O curió galador e a fêmea que será empregada no acasalamento deverão ser mantidos um em cada gaiola, de forma que não se vejam, somente ousam entre eles o canto do galador e as pialadas da fêmea.
Algumas vezes no dia, passar com a gaiola do galador em frente da gaiola criadeira da fêmea, uma maneira de despertar o interesse mútuo entre fêmea e macho e também incentivar a fêmea em pedir gala.
Colocar material presa na parede interna da gaiola criadeira, a fim de estimular a fêmea a forrar o ninho e a pedir gala. O material mais comum e prático a ser usado, pode ser um pedaço de corda de sisal desfiada, com 10 a 15 cm de comprimento.
O curió galador e a fêmea que será empregada no acasalamento deverão ser mantidos um em cada gaiola, de forma que não se vejam, somente ousam entre eles o canto do galador e as pialadas da fêmea.
Algumas vezes no dia, passar com a gaiola do galador em frente da gaiola criadeira da fêmea, uma maneira de despertar o interesse mútuo entre fêmea e macho e também incentivar a fêmea em pedir gala.
Colocar material presa na parede interna da gaiola criadeira, a fim de estimular a fêmea a forrar o ninho e a pedir gala. O material mais comum e prático a ser usado, pode ser um pedaço de corda de sisal desfiada, com 10 a 15 cm de comprimento.
O curió galador deverá ser saudável, fogoso e estar com o canto firme. Não precisa necessariamente ter um canto clássico perfeito, seja praia grande ou outro dialeto regional, precisa estar cantando, seja canto clássico, mateiro ou grego.
Fica difícil precisar o momento exato em que a fêmea irá pedir gala, cabe ao criador o senso de observação, geralmente a fêmea pede gala bem cedo ou no final da tarde.
De nada adianta o criador querer forçar uma gala, ou seja, mesmo a fêmea não tendo pedido gala, encostar as gaiolas de macho e fêmea com um isolamento visual (pedaço de papelão) entre as gaiolas e de repente retirar o pedaço de papelão e liberar a passagem do macho para a gaiola da fêmea, achando que vai acontecer a gala.
Para descobrir o momento em que a fêmea irá pedir gala, o criador deverá madrugar próximo da gaiola criadeira da fêmea, geralmente quando o dia começa a nascer e a claridade começa a adentrar pela janela, despertando a fêmea de uma noite de sono.
Nesse momento, o macho também acorda e começa a cantar, isso faz com que a fêmea no momento certo peça a gala.
A fêmea pedindo gala, é o momento exato, coloca-se a gaiola do macho encostada na gaiola criadeira da fêmea, com um pedaço de papelão entre as gaiolas, ambas com o passador aberto. Em seguida, retira-se o isolamento visual entre as gaiolas, teoricamente a fêmea ao ver o macho, pede gala e o macho adentra sorrateiramente na gaiola criadeira e acontece a cópula.
As vezes, a fêmea não pede gala e o macho, assim mesmo adentra na gaiola da fêmea, porém não acontece a gala, apenas uma correria do macho atrás da fêmea, nesse caso, separa-se imediatamente o macho da fêmea, isso implica que a fêmea ainda não está pronta para pedir gala.
Se isso acontecer, não desanime, isso é natural, repita o processo quantas vezes for preciso, por vários dias, até conseguir êxito.
Aí que entra a paciência e tempo disponível do criador, não deu certo no primeiro dia, repita o processo por quantos dias for necessário, até que a gala aconteça. De nada adianta tentar somente um dia e desistir, achando que a fêmea não aceita o galador.
Com determinação e paciência, um dia você conseguirá acasalar macho e fêmea e alcançará o objetivo desejado.
O mesmo processo de acasalamento deve ser empregado a tarde, então lá pelas 16:00 a 17:00 horas, o criador fica na campana, observando o momento exato em que a fêmea peça gala.
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